Vivendo em um mundo de pandemia do coronavírus, uma das principais recomendações da OMS (Organização Mundial da Saúde) e do Ministério da Saúde é o cuidado com a higiene. Com isso, aumentou-se também o foco na higienização com o intuito de evitar contaminações na linha de produção de indústrias pelo COVID-19. Porém, a contaminação alimentar, seus riscos e suas medidas preventivas sempre foram assuntos atuais importantíssimos, seu estabelecimento está a par disso?
Antes de tudo, o que é a contaminação?
A contaminação é a presença indesejável de qualquer matéria estranha que não pertença ao alimento ou a um determinado meio. Alguns exemplos de contaminação são bem simples e que podem acabar acontecendo no descuido do dia-a-dia, como por exemplo não lavar as mãos adequadamente ao consumir um alimento.
São tantas as formas de contaminações alimentícias que podem ser divididas em quatro grupos, sendo a contaminação biológica, química, física e cruzada.
- Biológica: é a contaminação mais conhecida e mais recorrente gerada pela presença de microrganismos patógenos (bactérias, bolores, leveduras e vírus) nos alimentos. Ela é responsável pela intoxicação alimentar, entre outras doenças de saúde pública;
- Química: a contaminação química dos alimentos pode ter origem natural ou pode também ser adicionado na fabricação. Onde, quando ingeridos em grande quantidade podem causar toxinfecção alimentar e doenças crônicas aos consumidores;
- Física: é a contaminação por meio de objetos estranhos nos alimentos. Insetos ou seus fragmentos, pelos de roedores, pedras, parafusos, pequenos pedaços de madeira ou borracha já são suficientes para causar uma contaminação;
- Cruzada: esse tipo de contaminação ocorre quando, de forma acidental, os contaminantes biológicos, químicos ou físicos, são transferidos entre os alimentos, superfícies e os materiais de produção. Como por exemplo, o preparo de uma salada com a mesma faca em que foi cortada uma carne crua.
Mas afinal, como evitar a contaminação alimentar na sua empresa?
Como foi visto, a segurança alimentar deve ser uma preocupação na linha de produção de uma indústria alimentícia, pois caso contrário torna-se um risco para a saúde e bem-estar de diversas pessoas, além de problemas com consumidores e perda de credibilidade no mercado, levando a sérios prejuízos.
A aplicação das Boas Práticas de Fabricação (BPF’s), que além de ser uma exigência da ANVISA, tem como o objetivo instruir os métodos e correção de comportamento dos manipuladores, instalações e da higienização do local. Por isso, contribui como medida preventiva contra pragas, microrganismos e outros agentes indesejáveis para a segurança e qualidade do produto. Ademais, o não cumprimento das exigências feitas pela ANVISA gera multas, autuações ou suspensão do negócio. Sendo, assim, essencial a utilização desse serviço em estabelecimentos e negócios.
A Conpleq Consultoria pode auxiliar sua empresa a adotar as melhores Boas Práticas de Fabricação, entre em contato conosco. Ficaremos felizes em ajudar!